quarta-feira, 27 de maio de 2009

Storms.

Depois das grandes tempestades, já estava mais do que na hora de eu vivenciar os dias de Sol intenso. Por mais que eu tente comparar, explicar, descrever, nada será o suficiente para alguém realmente entender como estou me sentindo agora. Não há lógica alguma. E infelizmente tentarei dar significados a tal sentimento, mesmo tendo a convicção de que qualquer palavra aqui citada jamais chegará "aos pés" do quê sinto. Foi como o Sol invadindo o lugar mais sombrio e escuro do planeta Terra. Iluminando cada centímetro ainda vivo e os aquecendo. E assim, os aqueceu de tal forma que a vida retornou com mais intensidade, mais brilho, mais cores... Agora absolutamente nada afastará o Sol de tal lugar.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Wrong way.

Parece uma espécie de ritual: eu me apaixono pela pessoa errada, quebro o coração, sofro por um bom tempo, percebo que a vida não é só feita de "paixonites" e volto a ser a Bells de sempre. E depois de algum tempo, tudo começa outra vez. As mesmas perguntas atormentam meus pensamentos e tiram meu sono. Por que eu nunca posso ser feliz de uma vez por todas? Como eu consigo me apaixonar? Por que ninguém sente o que eu sinto? Está difícil do dia certo chegar.
A burrinha aqui se apaixonou outra vez... E agora? Mais e mais dúvidas... Quando tudo parece estar certo, as coisas se mostram erradas.
Normalmente, as pessoas cansam. E eu cansei. Cansei de acreditar nas promessas; cansei de fingir que está tudo bem, quando na realidade não está; cansei de ser enganada; cansei de receber as desculpas de sempre; cansei de ver meus amigos se deletarem; cansei de me afastar de pessoas queridas; cansei de me aproximar das pessoas erradas; até cansei de ouvir o maldito Hip-Hop de sempre da MTV Hits. ._.
Eu só vou torcer para que tudo ocorra bem. E que alguém interceda por mim. Pela minha felicidade, infinita. Chega de pessimismo.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sun.

(...) "Contra toda a razão, meus lábios se moviam com os dele de formas estranhas e perturbadoras, como nunca se moveram antes - porque eu não precisava ter cuidado com Jacob e ele certamente não estava sendo cuidadoso comigo.
Meus dedos agarraram seu cabelo, mas eu agora o puxava para mais perto.
Ele estava em toda a parte. O sol penetrante tornou minhas pálpebras vermelhas, e a cor combinava com o calor. O calor estava em toda a parte, eu não conseguia ver nem sentir nada que não fosse Jacob.
A pequena parte de meu cérebro que manteve a sanidade gritava perguntas para mim.
Por que eu não estava impedindo aquilo? Pior ainda, por que eu não conseguia encontrar em mim o desejo de parar? Significava que eu não queria que ele parasse? Que minhas mãos se agarraram aos ombros dele e gostaram que fossem largos e fortes? Que as mãos dele me puxassem apertado demais em seu corpo, e no entanto não fosse apertado o bastante para mim?
As perguntas eram idiotas, porque eu sabia a resposta: eu estava mentindo para mim mesma.
Jacob tinha razão. Teve razão o tempo todo. Ele era mais do que apenas meu amigo. Por isso era tão impossível me despedir dele - por que eu estava apaixonada por ele. Também. Eu o amava, muito mais do que devia, e no entanto ainda não era o bastante. Eu estava apaixonada por ele, mas não era suficiente para mudar nada; era só o bastante para magoar a nós dois. Para magoá-lo ainda mais do que eu fizera.
Eu não podia me importar mais do que... do que com sua dor. Eu merecia mesmo qualquer dor que ele me provocasse. Tive esperanças de que fosse ruim. Esperava de fato sofrer.
Nesse momento, senti como se fôssemos a mesma pessoa. A dor dele sempre foi e sempre seria a minha dor - agora a alegria dele era a minha alegria. Eu também me senti alegre, e ainda assim a felicidade dele, de certo modo, também era dor. Quase tangível - ardia contra minha pele como ácido, uma tortura lenta." (...)