quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Masoquismo.


Amar é uma forma de masoquismo. Sempre pensei desde jeito. Mas parece que este conceito está sendo ultrapassado e vencido pela felicidade. É maior do que qualquer outra coisa. Como uma droga que anestesia seu corpo a ponto de ficar imune ao que se passa lá fora. Imune aos sentimentos ruins, imune a dor e ao sofrimento. Algo dentro de mim perdura. Nem mesmo a ausência, a distância ou o tempo podem quebrar aquilo que sinto por ele.
A vida e todo o sofrimento já me fizeram perceber que apesar de vivermos num sonho seguro, um dia ele vai ter que acabar, por mais lindo e perfeito que seja. E foi o que aconteceu. Só que agora, posso sentir que há algo diferente naquilo que estou presenciando. Não é sonho e muito menos um pesadelo, é a realidade.
É diferente de tudo aquilo que pude imaginar e sonhar. É melhor que minhas próprias expectativas. Muito mais do que a dita "perfeição”. Nunca pensei que fosse dizer um "te amo" novamente. E é um amor tão puro e sincero. Não é pesado como antes. Sinto-me na obrigação de agradecer por tudo aquilo que ele fez por mim. Por ter afastado a dor que me limitava de voar mais alto, de arriscar. Eu não quero mudar este momento. Nunca.
As palavras ficam tão ridículas perto daquilo que realmente sinto. Mas agora me sinto viva, completa talvez. Despertou uma parte de mim que ainda não conhecia. Faz o mundo parar, o coração acelerar e a alegria surgir.
Meu Gordinho, meu lesadinho, meu egoísta cruel, meu autista, meu Marlim, meu Ranger prateado, minha vida.

Um comentário:

  1. Eu te amo estupida e exageradamente. Minha Gordinha. Você é minha felicidade.

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